sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ora bem, hoje esteve um tempo de merda por isso fomos passear. Conclusões que retiro deste dia:
- conversas paralelas é que esta a dar.
-"panados com pão, panados com pão e rissóis de camarão."
-não tirem o isqueiro ao filipe, ele atrofia logo.
-eu e a ash sabemos a musica que da na torre dos clérigos as 5.30.
-o santas DEFINITIVAMENTE não sabe enrolar tabaco.
-faço mesmo bem de mãe da maria.
-suiço: "os meus filtros sao mesmo fixes! faço em M, L, S.. o tamanho que quiseres!" (à dois dias atrás) João:"quem fez esta merda deste filtro?" rui:"foi o suiço.." joão:"só podia."
-DC, o cocacolomaniaco.
-é bastante positivo por as bolachas no fim da prateleira porque assim os empregados têm de reabastecer o stock.
-mistura perfeita: batatas fritas de presunto com filipinos de chocolate branco.
-"deixei de beber..faz amanhã dois dias."
-"é por causa dos vossos pecados que nosso senhor está a mudar o tempo"
Depois de tudo isto enquanto estou a ter conversas extremamente saudaveis no meu belo portátil com tótiles de gera da street deparo-me com esta foto que logo achei digna de ser colocada no meu blog.

Santas, o golfinho azul.

(a baixo encontra-se escrito: "este é o aparente ar de felicidade de quem acabou de conhecer a Francisca --")

domingo, 29 de junho de 2008

Manuel Dias

Podias estar aqui, podíamos estar a rir das imensas histórias que tinhas para contar, dos imensos momentos que viveste por todo este mundo. Mas não, partiste. Partiste cedo de mais para me relatares toda a tua vida sentado no canto do sofá a fumar SG azul e a beber um whisky com duas pedras de gelo como pedias sempre. Sinto a falta dos momentos fantásticos, das noitadas portuenses num tasco algures no douro. Deixas-te uma filha, uma menina de 17 anos que vai ter de aprender a viver sem o seu pai, o grande Manuel Dias, o pai chato, o pai “cota”, como dizia ele, que achava que era bastante mais eficaz conservar um ovo cozido no sal do que no frigorifico. Tenho saudades de subir as escadas e ver-te na varanda a ler o jornal e a comer tostinhas com patê, saudades de te ver escrever dias e dias a todas as horas. Tenho orgulho do meu tio, do Manuel Dias da rádio, da televisão, dos jornais, do Manuel Dias das noitadas, de ti. Gostava de voltar a ver-te são, com um sorriso de orelha a orelha enquanto te divertias com os amigos de sempre, os amigos de uma vida a teu lado. Gostava de voltar a ver-te discutir com a tia por um isqueiro ou uma folha de papel timbrada com o teu nome. Tenho orgulho em ti, tenho orgulho na pessoa maravilhosa que foste e serás para sempre, tenho orgulho no que nos deixaste e acima de tudo, elas têm orgulho do fantástico pai e marido que foste. Ficarás sempre com os mais próximos e mesmo com os mais distantes, ficarás sempre nos corações, no mundo pela alegria que carregavas com um imenso gozo e fazias questão de partilhar.

19.07.1934/11.04.2008